sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eles acreditam em bioidênticos

Há quem afirme que hormônios manipulados em farmácias combatem o envelhecimento. Para a medicina tradicional, é como crer em duendes Anna Paula Buchalla Vince Bucci/Getty Images A atriz Suzanne Somers: a embaixatriz dos hormônios bioidênticos é bioidêntica a tantas outras O assunto está em alta nos Estados Unidos desde que a atriz americana Suzanne Somers lançou Ageless: the Naked Truth about Bioidentical Hormones (em português, algo como Eterno – A Verdade Nua e Crua sobre os Hormônios Bioidênticos). O tema do livro, um dos mais vendidos da Amazon.com, são alguns hormônios sintéticos, feitos em farmácia de manipulação, com estrutura química e molecular exatamente igual à dos produzidos pelo organismo. Por que uma atriz se interessaria pelo assunto? Porque, assim como muita gente, acredita que essas substâncias têm um poder antienvelhecimento. A história dos bioidênticos tem mais de vinte anos. No começo, nem tinham esse nome. Depois que a terapia de reposição hormonal para mulheres na menopausa foi colocada na berlinda, em 2002, por um estudo que a associou ao aumento dos riscos de infarto, derrame e câncer de mama, eles, os hormônios manipulados, voltaram à ordem do dia – e com a nova denominação de bioidênticos. Há quem defenda que são uma alternativa mais segura e eficaz de repor o que falta na menopausa. Não são, de acordo com a maioria dos médicos. Também não há comprovação de que retardariam os efeitos do tempo, ao contrário do que prega a senhora Somers. Há dois tipos de hormônios biodênticos. O primeiro é fabricado por laboratórios farmacêuticos. Vamos deixá-lo de lado. O segundo é feito, como já se disse, em farmácias de manipulação, a partir de extrato de soja e inhame mexicano, principalmente. Os defensores dos bioidênticos manipulados dizem que eles podem ser feitos sob medida para cada paciente. "É o que chamamos de customizar um remédio", diz o médico Ítalo Rachid, um dos precursores da disseminação desses hormônios no Brasil. Em comunicado oficial, a Sociedade de Endocrinologia dos Estados Unidos adverte que a fabricação individualizada de um hormônio, a tal "customização", é praticamente impossível de ser alcançada "porque os níveis de hormônio no sangue são difíceis de medir e regular devido às variações fisiológicas". Além disso, não há estudos que atestem os benefícios e riscos dos bioidênticos manipulados, que não são controlados pelos órgãos de vigilância sanitária – ao contrário daqueles fabricados pelos grandes laboratórios. Há médicos que questionam até mesmo a adoção da palavra "bioidêntico". "Não há nada de científico nesse termo. É uma mera questão mercadológica", afirma o endocrinologista Amélio Godoy Matos, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. O grande apelo dos hormônios bioidênticos manipulados é o de que eles seriam naturais e, por isso, o organismo se mostraria capaz de metabolizá-los da mesma forma que faz com um hormônio do próprio corpo. No entanto, dizer que esses tratamentos são naturais, ou que não são remédios, como chega a propagandear Suzanne Somers, está longe de ser verdade. Um bioidêntico pode até derivar de plantas como soja e inhame mexicano, mas para se tornar um decalque de uma molécula humana é preciso sintetizá-lo artificialmente. Só se não tivesse de sofrer alterações em sua estrutura química é que poderia ser considerado natural. Os médicos que defendem os hormônios bioidênticos manipulados partem da premissa de que os hormônios em geral seriam a chave capaz de desligar o processo de envelhecimento do corpo. Eles identificam, inclusive, 23 "pausas", afora a menopausa. Para cada uma dessas pausas, haveria um hormônio bioidêntico sob medida: testosterona bioidêntica, GH bioidêntico, DHEA bioidêntico, e por aí vai. "As taxas de hormônios não caem porque envelhecemos, e sim nós envelhecemos porque elas caem", diz o médico Rachid. Esse tipo de afirmação leva os médicos ortodoxos à loucura. Houve até um bate-boca, nos Estados Unidos, entre Suzanne Somers e médicos mais tradicionais no programa Larry King Live, da CNN. "Quando todos perceberem que basta repor o hormônio que perdemos no processo de envelhecimento, nas quantidades exatas de que precisamos, não será necessário tomar mais nenhum remédio", disse a atriz. Ao que um dos interlocutores – com diploma – retrucou: "Suzanne deveria deixar a prática médica para os médicos. Deixe que nós cuidamos dos pacientes". Ela atribui seus alegados 60 anos redondos aos hormônios bioidênticos – a ginástica pesada, as plásticas e as injeções de Botox, que a deixaram bioidêntica a tantas outras loiras de alegados 60 anos da Califórnia, a atriz deixa para lá. Grande atriz. A biopropaganda Para mulheres na menopausa Os hormônios bioidênticos seriam mais eficazes e seguros do que o método convencional de reposição hormonal. Isso porque, além de serem cópias fiéis dos hormônios humanos, a sua dosagem seria feita sob medida para as necessidades de cada paciente. Nem mais nem menos do que ela precisaria A verdade Não há estudos clínicos que atestem a segurança e a eficácia desses remédios. Formular as doses exatas de determinado hormônio é difícil porque essas substâncias existem em quantidades ínfimas no organismo e variam muito ao longo do dia Para retardar o envelhecimento Partindo do princípio de que a chave do envelhecimento está na queda da produção hormonal, os defensores dos bioidênticos argumentam que é possível voltar aos níveis hormonais da juventude. Por exemplo, um homem ou mulher por volta dos seus 60 anos deveria ter a mesma quantidade de GH (o hormônio do crescimento) circulante no sangue que tinha aos 20 anos A verdade A queda hormonal é apenas uma parte do processo natural de envelhecimento. Nada se provou cientificamente sobre os poderes antienvelhecimento da reposição de hormônios, a não ser o alívio de sintomas associados à idade. A única teoria antiidade comprovadamente aceita pela comunidade médica é a da restrição calórica

Dra. Marcia Kablukow explica sobre Terapia com Testosterona

Saiba como ela melhora a vida das mulheres Dra. Marcia Kablukow O Portal Tribuna entrou em contato com a ginecologista ortomolecular e nutróloga, a mãe do ator global Max Fercondini, Dra. Marcia Kablukow, que estará em Jaboticabal em breve para falar sobre a terapia com Testosterona, onde na oportunidade estará explicando às mulheres sobre o tratamento. Há 10 anos ela vem se dedicando ao estudo do que há de mais recente em Reposição Hormonal Segura, Saúde da Mulher, Tratamento Ortomolecular Antienvelhecimento e Qualidade de Vida. Participa ativamente de inúmeros Congressos Médicos no Brasil e no Exterior. É autora do Programa “15 Passos Para Não Envelhecer”. É membro da American Academy of Anti-Aging Medicine (USA), International Society of Hormone nos USA, Associação Brasileira de Nutrologia (Brasil), Associação Brasileira de Bioquímica Medica e Ortomolecular, Título de Especialista em Nutrologia - concedido pela Associação Brasileira de Nutrologia e Conselho Federal de Medicina, título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina de Jundiaí. Segundo a especialista, entre os hormônios que interferem na atividade sexual o principal é a Testosterona que é considerado o Hormônio do Prazer Sexual. Embora ela seja encontrada em níveis maiores nos homens ela também é encontrada em mulheres e tem um papel crucial . Lei na entrevista sobre o assunto e tire as suas dúvidas. Como age o hormônio Testosterona? A Testosterona é um hormônio que controla a função sexual em homens e mulheres e é considerado o Hormônio do Prazer. A testosterona tem várias funções no organismo . As funções principais estão ligadas à atividade sexual, porém ela tem também uma importante função no cérebro humano interferindo nas emoções e no humor. A testosterona faz com que a pessoa tenha mais determinação e disposição frente aos problemas do dia a dia e mais resistência a situações de stress. Ela traz sensação de bom humor e bem estar. Melhora a memória e concentração. Além disso reduz a gordura abdominal, o “culote” , e a obesidade. Mantém a massa muscular e óssea. Melhora também alguns casos de hipertensão arterial e o colesterol. Aumento da pressão arterial, e alterações emocionais tais como mau humor, irritabilidade, cansaço físico e mental, falta de memória e concentração são também algumas das consequências da diminuição desse hormônio. Qual é a principal causa das dificuldades sexuais nas mulheres após o 40 anos? A queda hormonal é a principal causa de dificuldades sexuais em homens e mulheres após os 40 anos. A partir dos 35 anos começa a ocorrer uma queda dos hormônios tanto em homens como em mulheres. Entre os 45 e 55 anos o nível hormonal se reduz a quase metade dos níveis do adulto jovem. O que causa a diminuição de Testosterona no organismo? A partir dos 35 anos a Testosterona começa a diminuir normalmente tanto em homens como em mulheres e entre os 45 e 55 anos se reduz a quase metade dos níveis do adulto jovem. Além disso o stress que passamos no dia - dia também faz com que a testosterona diminua acarretando problemas também em pessoas jovens, estudantes, e naquelas que trabalham excessivamente e ou que dormem ou e alimentam de forma irregular...... É comum ocorrer falta de Testosterona? Uma pesquisa realizada com as pacientes do Projeto Afrodite, do Setor de Sexualidade Feminina da UNIFESP, apontou que as 47% das mulheres após os 40 anos tem diminuição do desejo sexual. A falta de prazer e da libido chega a ser total após a menopausa em quase 100% dos casos. Entre os homens 43% apresentam algum tipo de disfunção sexual após essa idade. A deficiência de Testosterona pode acontecer também em pessoas jovens? O stress está cada vez mais presente na vida dos jovens de hoje. A cobrança cada vez maior nos estudo principalmente na época do vestibular, o início de carreira levam os jovens a sofrerem de stress que diminui a produção de Testosterona mesmo em idade bem jovem acarretando todos os sintomas da falta desse hormônio. Quais os sintomas da deficiência de Testosterona? Na mulher: - diminuição da libido e do prazer sexual, - diminui a quantidade e freqüência de relações sexuais . - provoca dificuldade de atingir o orgasmo, - aumento da gordura abdominal , - culote, - rugas e flacidez muscular , - mau humor, - depressão, - fadiga intensa. e até mesmo alguns casos de celulite No homem - impotência , - dificuldade de ereção e menor intensidade de ejaculação, -impede a atividade sexual satisfatória - perda de massa muscular, que chega a ser de 2% ao ano, - aumento da gordura abdominal , - falta de memória e concentração, - irritabilidade, mau humor - hipertensão arterial entre outros. Como o Stress do dia-dia pode levar a problemas sexuais? O stress tem sido um outro responsável pelas disfuncões sexuais em homens e mulheres porque diminui drasticamente a produção normal de testosterona e isso ocorre pode ocorrer também em pessoas bem jovens, estudantes,pessoas que trabalham excessivamente, passam por noites mal dormidas ou com falta de alimentação saudável ou vida sedetária etc... Quando é necessário se repor testosterona? A testosterona, bem como qualquer outro hormônio, deve ser reposta sempre que seus níveis estejam abaixo do normal evitando-se assim os problemas e os sintomas que a falta do hormônio provoca. Em que outras situações a testosterona diminui? Algumas doenças genéticas ou não que atingem o sistema endócrino, desnutrição, hipotireoidismo, stress, envelhecimento precoce, sedentarismo, depressão e uso de anti depressivos , uso de drogas , podem fazer com que os níveis de testosterona se tornem insuficientes. Como é feito o diagnóstico da deficiência de Testosterona? O diagnóstico do Deficiência de Testosterona , que atinge 43% dos homens e mais de 50% das mulheres acima dos 40 anos, demanda exames clínicos e laboratoriais específicos, sendo que o principal é o exame de sangue que mede o nível de testosterona e suas frações no organismo O que é a Terapia com Testosterona? A Terapia com Testosterona é uma terapia de reposição hormonal que faz com que os níveis de testosterona voltem ao normal. Deve ser feita utilizando-se a testosterona bioidentica que é uma substância cuja molécula é idêntica a da testosterona produzida pelo corpo humano e com isso consegue-se ótimos resultados com mínimos ou nulos efeitos colaterais, pois o corpo a reconhece como se tivesse sendo produzida por ele mesmo. A Terapia com Testosterona em mulheres recupera a auto-estima ,o desejo sexual, aumenta a freqüência e o prazer sexual , melhora a quantidade e qualidade de orgasmo. Além disso diminui a gordura abdominal , aumentar massa muscular ,melhorar a hipertensão arterial e o humor. Deixa a mulher mais confiante, segura e mais bonita. A Terapia com Testosterona apresentou uma melhora de 75% na atividade sexual, nas mulheres após 5 semanas de uso do hormonio, incluindo aumento do desejo sexual , aumento da freqüência e da qualidade de relações, maior numero de orgasmos alem de melhora do humor, do bem estar, disposição física . Houve também uma diminuição significante da gordura. Segundo uma pesquisa realizada em 2000 na Universidade de Utrecht na Holanda houve uma significante melhora da resposta sexual com aumento da excitação sexual e da libido 15 minutos após a administração de testosterona atingindo um pico de excitação no tempo de 4 hs e meia . Qual a importância da Terapia com Testosterona na qualidade de vida? A reposição com Testosterona melhora também o bem estar , e o humor da pessoa, além de ter um efeito emagrecedor, pois diminui a gordura abdominal , aumenta massa muscular, melhora a disposição, diminui a hipertensão arterial melhorando em muito a qualidade de vida. Existe algum risco na Terapia com Testosterona? A terapia com Testosterona na mulher, ao contrario dos outros hormônios utilizados em reposição hormonal é praticamente isenta de riscos de Câncer de mama ou de outros tipos de cancer . Um artigo publicado pelo Journal of Sex Medicine em 2007 , mostrou , segurança e eficácia no uso de testosterona. em uma pesquisa realizada nos USA, Canadá e Austrália, envolvendo 532 mulheres na menopausa e com disfunções sexuais. Substâncias nutricionais e atividade física podem elevar a produção endógena de testosterona mas a Terapia com Testosterona se mostra imprescindível , nos casos onde a deficiência do hormonio está laboratorialmente confirmada. Ao contrario de outros hormônios a Terapia com Testosterona em mulheres é relativamente isenta de riscos . Autor: Poliana Taliberti Fonte: Redação

A Musculação Masculiniza a Mulher?

O número de mulheres praticantes de musculação cresce em um ritmo acelerado. A busca pelo corpo perfeito, submete as mulheres a um rígido programa de treinamentos e refeições. Há um tabu na sociedade sobre a “masculinização” das mulheres que praticam musculação, isso não é possível em hipótese alguma, mesmo no caso de mulheres que fazem musculação no sentido de fisioculturismo. A masculinização, no verdadeiro sentido da palavra, passa por fatores genéticos, hormonais, educacionais e por esteroides anabólico-androgênicos. Os exercícios por si só, não conseguem efeitos de masculinização nas mulheres. Quando bem conduzida, sem exageros, a mulher aumenta a massa muscular e a força, conferindo resistência muscular, melhor postura e reforço da auto-imagem. Por Dr.Osmar de Oliveira